Produzir materiais informativos e cursos para geração Z é um verdadeiro desafio para produtores. Afinal, esses jovens nasceram na era da hiperconectividade, tendo acesso a milhares de conteúdos diferentes ao mesmo tempo. 

Nesse contexto, capturar sua atenção não é nada fácil. Mas, estudando a fundo o genzers, é possível adotar algumas táticas infalíveis. Saiba mais neste post! 

Quem é a geração Z?

A geração Z — também chamada de Gen Z — é formada pelos jovens que nasceram entre 1995 e 2010 e viveram a transição entre os séculos XX e XXI. 

Essa classificação geracional é definida pela sociologia com o intuito de traçar um perfil comportamental semelhante entre pessoas que nasceram em uma mesma época e, consequentemente, dividem um mesmo contexto cultural mundial. 

Sendo assim, quais são as características mais marcantes compartilhadas pelos genzers

Características da geração Z

Para entender bem a geração Z, é preciso ter em mente que eles são nativos digitais. Ou seja, nasceram em um mundo já conectado pela Internet e por dispositivos móveis. Isso influencia completamente a forma com que eles enxergam o mundo. 

Por conta da rapidez com que tudo acontece no ambiente online, a Gen Z tem um alto senso de urgência, são facilmente adaptáveis a mudanças e vivem em um mundo sem muitas fronteiras. Por isso, dentre os principais traços de comportamento, podemos identificar que eles:

  • são rápidos e ágeis;
  • são autônomos e autodidatas;
  • têm necessidade de expôr suas opiniões online;
  • são ansiosos, uma vez que estão acostumados com a instantaneidade das coisas. 

Esses são atributos que, obviamente, também refletem no trabalho e nos cursos para geração Z. 

Características da geração Z no mercado de trabalho 

Pela idade que têm no momento atual, os jovens da Geração Z estão entrando ou se firmando no mercado de trabalho agora.

Além de toda a dificuldade de conseguir o primeiro emprego e se ajustar ao mundo corporativo, eles ainda estão passando por isso em um momento pós-pandêmico e de crise econômica e ambiental, o que também impacta na sua visão de futuro.

Sendo assim, por conta de todos esse contextos em que está inserida, no mercado de trabalho, a geração Z costuma ser:

  • engajada socialmente, procurando refletir isso de alguma forma na sua profissão;
  • mais exigente e crítica, tendo um forte senso ético;
  • bons aprendizes, absorvendo conhecimento de forma rápida; 
  • multitarefa e autônoma;
  • contrária à hierarquia de trabalho vertical tradicional;
  • impaciente e proativa;
  • inclinada ao empreendedorismo e ao trabalho remoto;
  • criativa e desprendida.

Isso se comprova na pesquisa Família, Futuro e Diversão: conheça as portas de acesso para a Geração Z, do Think with Google. Nela, 33,2% dos entrevistados definiu sucesso como “ter um negócio próprio” e 19% como “trabalhar com causas sociais e/ou ecológicas”.

A partir disso, depois de conhecer bastante essas características, fica mais fácil pensar na persona de um curso voltado para a geração Z, não é?

Como criar cursos para Geração Z que sejam atrativos?

Os cursos para geração Z devem ser dinâmicos, e preferencialmente interativos, para conseguir acompanhar o ritmo desses jovens. Algumas dicas para construir essas aulas são:

1. Gerar pertencimento

No mundo de infoprodutos, é muito comum utilizar o gatilho mental da autoridade — quando o especialista “mostra que sabe”. Esse é um argumento que continua válido entre a geração Z, mas vale recorrer também ao artifício da afinidade.

O jovem genzer não sente que existem muitas barreiras no seu mundo, por isso, não é interessante que o professor se coloque em um “pedestal de sabedoria”. Para se comunicar efetivamente com eles, vale mais apostar na comunicação “se eu cheguei aqui, você também pode, porque nossa história é parecida”. 

Essa atitude vai fazer o aluno sentir que pertence aquele lugar e merece aprender o conteúdo. 

2. Permitir flexibilidade

O conceito de espaço e tempo é muito relativo, especialmente para a geração Z, que tem acesso a tudo muito rápido, no mesmo instante, e da palma da mão. Por isso, o conceito de flexibilidade é muito importante para esses jovens.

O formato de ensino tradicional já não é o único caminho possível. Eles já não lidam tão bem com a hierarquia e, uma vez que a Internet expandiu a suas vozes, sentem que também precisam ser ouvidos. 

Por este motivo, idealmente, cursos para Geração Z deveriam:

  • ser acessíveis de qualquer lugar, com cursos online, por exemplo;
  • não ter um cronograma fixo a ser cumprido dentro de um prazo;
  • permitir o debate de ideias entre alunos e professores.

3. Adotar linguagens e formatos inovadores 

Novas tecnologias surgem praticamente todos os dias — e a geração Z está por dentro de tudo! Por este motivo, essas são boas formas de alcançar esse público. 

O produtor não precisa estar em todos os lugares, mas pode utilizar algumas dessas ferramentas para auxiliar no aprendizado e se aproximar dos alunos. Vale a pena investir no modelo híbrido de ensino ou ainda nas metodologias de gamificação.

Facilitando o acesso a cursos para Geração Z

As dicas citadas acima vão ajudar o produtor a formatar o conteúdo e a apresentação dos cursos para geração Z. Nesse processo, o empreendedor digital sentirá a  necessidade de uma plataforma que dê suporte a essa iniciativa. 

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