Fundada em 2009 por Wagner Moura, a organização humanitária Fraternidade sem Fronteiras promove o desenvolvimento social e econômico em regiões carentes. Atualmente, a organização conta com mais de 17 mil padrinhos espalhados pelo mundo, com projetos em quatro países da África, no Brasil, Haiti e Venezuela, além de ações e campanhas no Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos.
Inicialmente, os trabalhos da FSF eram voltados ao combate à fome. Hoje, 10 anos depois, a ONG proporciona saúde, educação, arte, higiene, saneamento e cursos profissionalizantes a mais de 15 mil pessoas.
As situações nas quais a Fraternidade sem Fronteiras atua são as mais variadas: casas destruídas pela guerra, idosos em situação de abandono, centenas de famílias em campos de refugiados e miséria extrema em regiões assoladas pela fome, falta de água e de oportunidades de emprego. Graças às doações, apadrinhamentos e ações voluntárias ao redor do mundo, já foi possível colocar mais de 500 jovens na escola, construir 144 casas, construir poços artesianos e oferecer mais de 428 mil refeições mensais – e os números não param por aí.
Para garantir a continuidade das ações, gerar reconhecimento da causa e apresentar o trabalho realizado, a Fraternidade sem Fronteiras também aposta na produção de eventos. Em 2019, Belo Horizonte receberá a terceira edição do Encontro Internacional da Fraternidade sem Fronteiras, que contará com painéis, música, exposições, palestras, ações beneficentes e debates.
Batemos um papo com Kamila Lovizon, assessora de imprensa da Fraternidade sem Fronteiras, para entendermos um pouco mais da história do projeto e das expectativas com a realização do evento. Confira:
Qual o objetivo da Fraternidade sem Fronteiras com a organização do evento?
O grande propósito do Encontro Internacional da Fraternidade sem Fronteiras é mostrar aos padrinhos do projeto o trabalho realizado pela organização, fazendo com que eles se conheçam, se aproximem e formem uma rede de experiências.
A intenção é abrir os olhos das pessoas para uma realidade que elas só ouvem falar ou assistem na televisão. Se você fica triste com a situação na Síria, por exemplo, é importante saber que você pode, sim, ajudar. O nosso trabalho é aproximar as causas das pessoas que podem ajudar aquela situação de alguma maneira.
Muitas vezes, as pessoas têm vontade de ajudar alguma causa, mas se sentem perdidos ou em dúvida sobre como fazer isso. O Encontro faz essa ponte, mostrando tudo que é feito ao redor do mundo graças à ajuda dos padrinhos e voluntários, mostrando que esse gesto faz a diferença na vida de pessoas reais.
O trabalho da Fraternidade sem Fronteiras é feito por pessoas e para pessoas. Por isso, é fundamental mostrar a força do ser humano em fazer o bem ao despertar para, de fato, criar mundo melhor.
Qual é o principal desafio ao produzir o evento?
Ainda somos caseiros e desconhecidos em muitas partes do mundo. Nosso principal desafio ainda são as pessoas que ainda têm receio em ajudar e participar de alguma instituição. Os eventos são uma forma de mostrar ao público o nosso trabalho, gerando confiança e credibilidade a longo prazo. Conectar literalmente corações.
Qual estratégia adotada para conquistar o público e trazer visibilidade para causa e pro evento?
Nossa equipe interna é composta por 31 profissionais colaboradores, que se dividem entre redes sociais, design, marketing, assessoria de imprensa, relacionamentos, ações internas e externas. Além disso, o público também é conquistado por meio das ações de voluntários e caravaneiros, que vivenciam o trabalho e trazem ao público suas histórias.
As redes sociais são, sem dúvidas, a maior porta de entrada para o trabalho da FSF e para o evento. Através delas, chegam pessoas de todos os lugares interessadas em colaborar de alguma forma com a causa, desde voluntários, doadores, padrinhos e pessoas interessadas em divulgar a Fraternidade.
Não usamos estratégias específicas. O foco é mostrar a nossa transparência e a possibilidade da transformação. Apresentamos um trabalho de educação e conscientização do público que nos acompanha nos nossos canais, mostrando as campanhas, os resultados das ações pelo mundo e a situação de vida das pessoas que são ajudadas de alguma forma pela organização.
O que a Sympla trouxe de melhorias para a Fraternidade sem Fronteiras?
A Sympla tem sido uma grande ferramenta de credibilidade, trazendo muito mais pessoas para o nosso evento através da visibilidade da plataforma. O público da Sympla é totalmente diverso, e o nosso também – nosso público principal é o ser humano. Com a simplicidade de uso, as ferramentas e a organização da Sympla, tivemos uma ótimo oportunidade para produzir um evento maior e, assim, enviar nossa mensagem um pouco mais longe.
No Encontro realizado em 2018, por exemplo, nossa expectativa era receber de 1.000 a 1.500 pessoas. Com a Sympla como plataforma oficial, superamos as expectativas e recebemos um público de 2.500 pessoas. Em 2019, esperamos reunir de 3 a 5 mil pessoas.
Operação local e credenciamento
O Encontro Internacional da Fraternidade sem Fronteiras 2019 acontecerá em Belo Horizonte e contará com operação local coordenada pela Sympla. Os operadores de check in são voluntários da própria organização, que irão receber treinamentos e visitas técnicas da equipe Sympla para executarem a entrada dos participantes de maneira ágil, organizada e independente.
Além da redução de custos, o credenciamento mobile é muito mais rápido e ocupa menos espaço. O credenciamento também será separado para voluntários, palestrantes e para o público geral – assim, os participantes não enfrentam filas na entrada e a produção do evento garante a pontualidade na programação.
#DicaSympla: Participe do 3º Encontro da Fraternidade sem Fronteiras!