O mercado de eventos não para. A cada ano, novas tecnologias, comportamentos e expectativas surgem e quem organiza eventos precisa se adaptar rápido. Para 2026, o cenário é promissor, mas também mais competitivo.
A personalização da experiência, o uso estratégico de dados, a sustentabilidade e os grandes formatos como os festivais vão moldar os próximos meses.
Neste artigo, você descobre essas e outras tendências que devem impulsionar o crescimento do mercado de eventos em 2026.
Expectativas do mercado de eventos para 2026
Se você tem a sensação de que os eventos estão em alta, essa percepção está certa. Segundo a consultoria Technavio, o mercado global de eventos deve crescer mais de US$ 1 trilhão entre 2024 e 2029, com uma taxa média de 13,5% ao ano.
No Brasil, o avanço também é visível. Com o público cada vez mais interessado em experiências ao vivo, os eventos culturais, educacionais, corporativos e híbridos se fortalecem como espaço de conexão, marca e comunidade.
Mas atenção! Crescer não significa fazer mais do mesmo. Em 2026, os eventos que vão se destacar serão os que souberem se adaptar às novas expectativas, tecnologias e hábitos de consumo. E é aí que entram as tendências mais recentes.
#DicaSympla: Como vender ingressos: tudo que você precisa saber em 2025
As principais tendências para o mercado de eventos em 2026
Abaixo, você confere as tendências que devem moldar o setor no próximo ano. Elas estão conectadas por uma lógica comum: o evento precisa ser relevante para o público, para a marca e para o momento em que vivemos.
1. Uso de dados para decisões mais estratégicas
A coleta e análise de dados já são realidade para quem usa plataformas como a Sympla. Mas em 2026, essa prática deixa de ser pontual e passa a estar presente em todas as fases do evento, da escolha do line-up à precificação dos ingressos.
Quer um exemplo prático? Imagine um festival com três palcos e experiências simultâneas.
Com dados de acesso por QR code, mapas de calor e análise de navegação no app, será possível entender quais ativações engajaram mais, o fluxo ideal de público e até quais conteúdos podem ser usados como cortes no pós-evento.
Além de orientar decisões internas, os dados são hoje um dos maiores trunfos na hora de captar patrocinadores. Com informações reais sobre o perfil do público, engajamento, tempo de permanência e interesses declarados, é possível apresentar propostas muito mais atrativas, com entregas mensuráveis e segmentadas.
Esse nível de profissionalismo transforma o evento em uma plataforma de mídia altamente qualificada, e não apenas em uma ação pontual.
Outro ponto importante é que com os dados certos, fica mais fácil atrair o público ideal, ajustando o mix de canais de divulgação e personalizando as mensagens de forma mais eficaz.
#DicaSympla: Quais dados usar para tomar melhores decisões na produção de eventos?
2. Experiência personalizada para cada tipo de público
A era das experiências genéricas ficou para trás. Em vez de criar um evento com “algo para todo mundo”, 2026 marca a consolidação de formatos adaptáveis, que oferecem jornadas únicas para perfis diferentes de público.
Um congresso, por exemplo, pode ter trilhas de conteúdo específicas para iniciantes, profissionais avançados e lideranças.
Já um festival pode incluir áreas sensoriais, espaços kids e ativações para públicos com necessidades específicas.
Aqui, a personalização vai além da programação. Ela inclui:
- Comunicação segmentada pré-evento;
- Recomendações personalizadas durante o evento via app ou SMS;
- Acompanhamento pós-evento com conteúdos sob medida.
E quanto mais personalizada a jornada, maiores as chances de retenção e fidelização.
3. Sustentabilidade como valor central do evento
A pressão por escolhas mais conscientes chegou de vez à indústria de eventos e quem não se adaptar, vai ficar para trás.
Com um mundo cada vez mais impactado pelas mudanças climáticas, a sustentabilidade se torna critério de escolha, tanto para participantes quanto para marcas patrocinadoras. O que antes era visto como “um extra” agora pesa no valor percebido do evento.
E isso vai além da coleta seletiva. Eventos mais conscientes já estão:
- Eliminando plásticos de uso único;
- Trabalhando com estandes modulares e reaproveitáveis;
- Incentivando o uso de transporte público ou compartilhado;
- Divulgando seu impacto ambiental com relatórios abertos.
Um bom exemplo vem da Oktoberfest de Santa Cruz do Sul, que conseguiu reduzir seis toneladas de lixo em apenas três edições, com a eliminação dos copos descartáveis.
Essa economia ambiental vem acompanhada de ganhos em reputação, percepção de marca e atratividade para empresas com foco em ESG. Em 2026, iniciativas assim não serão mais vistas como vanguarda, mas como um novo mínimo esperado.
4. Propósito como motor de engajamento
Se você acompanha o comportamento da Geração Z e dos millennials, já percebeu que eles consomem eventos que representam seus valores. Isso quer dizer que o conteúdo importa, sim, mas o contexto importa ainda mais.
Um evento com propósito:
- Explicita sua causa (social, cultural, ambiental);
- Tem uma narrativa clara e coerente com sua curadoria;
- Faz parcerias com marcas e profissionais alinhados a essa causa.
Por exemplo, não adianta fazer um festival que diz apoiar a diversidade e montar um line-up 100% masculino e branco. O público está mais atento do que nunca e cobra coerência nas decisões do produtor.
5. Festivais ganhando força como modelo de experiência imersiva
Os festivais estão deixando de ser apenas eventos de música. Em 2026, eles se consolidam como plataformas culturais completas, reunindo gastronomia, arte, vivência, debates e ativações sensoriais.
Por que isso importa? Porque mesmo que você não produza festivais, esses eventos ditam comportamento e criam referências de experiência.
Um público que se encanta com a estrutura de um The Town ou o Rock The Mountain espera o mesmo nível de cuidado e impacto nos eventos corporativos, feiras e convenções que frequenta.
Assim, vale se inspirar nesses formatos para:
- Criar ambientes mais integrados e vivos;
- Investir na cenografia e na jornada sensorial do participante;
- Apostar em uma curadoria com menos volume e mais qualidade.
6. Gêneros em alta e o apelo das bandas que estão voltando
Dentro desse movimento de fortalecimento dos festivais, os gêneros musicais que combinam nostalgia com inovação têm ganhado cada vez mais espaço. O público busca experiências ao vivo com uma carga emocional forte e isso passa tanto pela curadoria quanto pelo storytelling do line-up.
Bandas dos anos 90 e 2000 têm retornado com turnês esgotadas, enquanto gêneros como o pop rock nacional, o emo, o pagode retrô e o axé revival conquistam novas gerações e reacendem memórias em públicos mais antigos.
Ao mesmo tempo, estilos como afrofunk, trap, piseiro e música eletrônica de pista mantêm presença forte nos grandes eventos e são os queridinhos em palcos de nicho.
Essa mistura de clássico e novo gera um efeito poderoso, diversidade de público, mais tempo de permanência no evento e maior potencial de patrocínio.
A dica é pensar com cuidado na curadoria, apostar em formatos multi-geracionais e oferecer vivências musicais que vão além do palco.
7. Tecnologia integrada à experiência
A tecnologia continua sendo um dos pilares dos eventos, mas o foco mudou. Em 2026, o que o público espera não é “ver inovação”, mas sentir que tudo funciona com fluidez, do ingresso ao pós-evento.
Check-in rápido, acesso simples ao conteúdo, participação em votações ou ativações digitais, tudo precisa ser intuitivo.
A boa tecnologia, nesse contexto, é aquela que some. Ela está ali para facilitar a jornada, não para roubar a cena.
Por trás dessa simplicidade, claro, há muita estratégia. Para o produtor, ferramentas como plataformas híbridas, dashboards em tempo real, IA para personalização e automação de comunicações ajudam a:
- Monitorar o engajamento durante o evento;
- Otimizar a equipe e a operação;
- Coletar dados acionáveis para a próxima edição.
Resumindo, o novo padrão vai pedir menos exibição tecnológica e mais eficiência invisível.
8. Planejamento que considera toda a jornada do evento
Por fim, essa tendência não depende de grandes investimentos, mas sim de uma mudança de mentalidade do produtor. O evento não começa na abertura dos portões nem termina quando o público vai embora.
Ele começa quando o participante descobre que ele existe e pode continuar por semanas, com materiais complementares, cortes em vídeo, convites para a próxima edição ou até comunidades exclusivas.
Isso exige uma visão mais ampla do calendário, incluindo:
- Teasers e conteúdos no pré-evento;
- Comunicação constante durante a experiência;
- Pós-evento com análise de dados, entregas de valor e convite para continuidade.
Essa jornada estendida aumenta o ROI do evento, fortalece o relacionamento e gera resultados muito além do “dia D”.
#DicaSympla: Produtor Day: conteúdos gratuitos para produtores de evento
O futuro do mercado de eventos é agora!
Como deu para perceber, as tendências que vão moldar o mercado de eventos em 2026 já estão em movimento. Quem começar a aplicá-las agora, mesmo que aos poucos, vai ganhar vantagem competitiva, encantar o público e melhorar os próprios resultados.
E você não precisa fazer isso sozinho. A Sympla está pronta para ajudar com soluções completas de gestão, tecnologia, dados e apoio estratégico. Tudo para transformar os seus eventos em experiências inesquecíveis.
Transforme tendências em resultados reais. Fale com um consultor e comece a planejar seus eventos de 2026 com a Sympla.
